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Pessoa.

Poeta Fernando Pessoa,
Escreveu poesias lindas.
Viveu por varias pessoas
Pintava palavras a tinta
Um artista de obras primas,
Escreve da alma, de dentro.
Primorosas e únicas rimas,
Sempre um tema no centro.
Poeta de relatos sutis,
Embalado por seu tempo.
Dos céus e mares azuis,
De sua terra um exemplo.
Exaltou o falar escrito,
Viveu uma vida apenas.
Mas tornou-se um mito.
Uma peça, varias cenas.
Um teatro era sua vida.
Criava mundos outros,
Pessoas desconhecidas.
Situações, desencontros.
Seria Fernando brasileiro?
Era personagem ou o autor,
De nomes como Caieiro?
Sobretudo escrevia com amor.
Era a sua pátria a língua portuguesa.
Fernando, Pessoa de grande nobreza.

  Pessoas

Tarde de quarta nos cruzamentos.
Avenida Paulista, Rua Augusta.
Os carros nas pistas de rolamento,
penso em algo que me assusta:

São muitas e muitas pessoas,
Atravessam apressadas nos faróis;
nas faixas de pedestres, brancas.
Parados no vermelho, estamos nós.

Inumeráveis pessoas, impessoais.
Porém não há ali um só Pessoa,
não é tempo para coisas pessoais.
Atrás uma insistente buzina soa.

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