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LETRAS VERMELHAS


LETRAS VERMELHAS

Um soldado lutando por seu país
Cercado viu-se entre balas de fuzis
Rápido, uma caneta! Ao rádio pedia
A inspiração direto no peito atingira

Os últimos versos de uma poesia
Que no meio do combate na trincheira escreveu
Foi encontrado desarmado, sem vida
Papel amassado na mão, olhos fixos nos céus


Travada a última das batalhas
Entre o soldado e o poeta,
Letras de sangue vermelhas!
Naquele papel escrevera:
Não acredito na guerra, na morte. Em matar, em morrer.

Que valerá a vida sem a ternura de uma poesia escrever?”

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